Paulo Paiva
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Sem planejamento não há crescimento (apenas crise)

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O que estamos vendo no cenário econômico brasileiro em 2016 nos leva a crer que iremos demorar economicamente para se recuperar. Conforme especialistas, a discussão é que o início desta recuperação passe por 2016 com muito impacto ainda e uma possível melhora em 2017.

Chegou-se a estimar no início do ano que o dólar ficaria abaixo de R$ 3, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em escala crescente nos próximos anos e inflação abaixo de 6%.

Podemos perceber que a estimativa furou logo no primeiro semestre e degringolou no segundo, impactando o cenário econômico brasileiro que afetou não só o governo e sim toda a população civil.

Há praticamente 12 meses vimos o dólar superar os R$ 4, o PIB médio negativo, juros aumentando e com isso, um cenário claro de que a geração mais jovem nunca havia visto tamanho crescimento da inflação, perceptivo na compra de produtos e serviços e mais ainda nas necessidades básicas do brasileiro a alimentação.

Assim, o que mais temos ouvido falar é uma palavrinha que tem incomodado muito a todos inclusive as empresas que é a tal “CRISE”.

Antes da crise ser algo real de impacto macro, ela se inicia de maneira micro. Com a interpretação do senso comum, ela se instala como se fosse um vírus na cultura de um país, de sua empresa, e em cada um de nós, atingindo o modelo mental.

Tudo começa de uma forma mental que vai tomando proporção na rotina de todos e transforma-se em algo muito complexo de se administrar, por ser um cenário que todos estão vivendo de maneira intensa e reverberando por meio de diferentes canais de comunicação, para proferir aquilo que já foi aderido pela grande massa do senso comum.

Por todo esse movimento, se diz que a riqueza do mundo está somente em 1% da população, representado por pessoas que buscam sair do senso comum, buscam inovar e criar, além de se comportarem de uma forma diferente, em busca de ampliar suas riquezas.

É importante entendermos isso, pois trata-se de enfrentar um modelo mental que vai se instalando no comportamento das pessoas, pela insegurança, pela forma de aceitação por estarem vivendo uma crise, e a realidade começa ser ampliada.

No contexto empresarial, vemos as demissões, cortes de benefícios, diminuição de bônus, consequências para os colaboradores e também para a empresa, pela perda de clientes, a dificuldade de captar novos clientes, a perda da qualidade, somada à perda do motor propulsor que também move uma Nação, que é a crença e a motivação das pessoas. Tenhamos como exemplo o que aconteceu com a Argentina, que tanto entristece ver a forma como um país parou sua economia.

Neste momento, quando o cenário do caos está instalado na mente e na realidade econômica, é preciso haver lideranças que representem de uma forma convicta a busca por soluções representativas com visão macro e não micro. Uma economia preocupada com o todo, ao se discutir cortes de maneira geral, com análise de impacto sobre cada ação, desde a redução do cafézinho e bolachinha, até a demissão de um colaborador ou o cancelamento de um grande projeto em desenvolvimento.

“Gerir pessoas é uma arte! A arte de incentivar, convencer, de ensinar, direcionar, motivar e engajar as pessoas”.

Existem formas e formas de envolver as pessoas em decisões importantes e isso tende a dar mais certo do que fazer a “Top-down”, ou no popular termo “goela abaixo”.

O cenário em 2016 é de atenção aos simples ajustes que deverão ser feitos em todos os sentidos, e sabemos que teremos poucas ofertas de vagas de emprego, tal como as empresas novamente retomarão o poder sobre o empregador. Este é um cenário que não fazia parte das corporações nos últimos dez anos, visto que não víamos essa inversão porque quem estava ditando a regra eram os empregados, que muitas vezes podiam escolher onde trabalhar. Para tanto, vale a atenção quanto ao espaço que se manterá para os mais preparados, flexíveis em negociar e até mesmo ganhar 40% a menos que a expectativa de sua carreira.

“Se temos lideranças que representam o nosso País e não estão sendo competente o suficiente para gerir essa potência que é o Brasil, devemos pensar como uma empresa e temos que demitir pessoas com baixo rendimento, ineficiência, ou seja, incompetentes”.

Precisamos de lideranças que saibam gerir e quando não temos esse perfil é um cenário muito grave para o crescimento de qualquer negócio, ainda mais manter a sustentabilidade de um país.

A área de prestação de serviços e comércio serão as mais afetadas no próximo ano, sendo que as pessoas estão deixando de consumirem o supérfluo. Consequentemente, a menos afetada é de alimentos como o supermercados, com produtos e consumo essenciais.

Mas nem tudo é CRISE. É possível CRIAR ou ao mínimo INOVAR em determinados pontos onde alguns padecem, outros crescem como exemplos de setores ligados à estética, internet, bebidas demonstram evolução.

Costumam dizer que se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia. Porém, ao lidar com educação corporativa e elevando resultados de empresas, sabemos que sem planejamento não há sucesso e sabemos que isso não é o forte de nossa cultura. Infelizmente, muitas pequenas e médias empresas quebram no decorrer das dezenas fases de crises que o nosso País e o mundo passa ao longo do tempo, por falta de planejamento e investimento de médio a longo prazo.

Nenhuma empresa se mantém perene com sucesso e saúde financeira sem investimento e planejamento nos três pilares fundamentais: Tecnologia, Processos e Pessoas. Fica aí uma dica! Dica essa que os países de primeiro mundo seguem a regra.

Meu trabalho dentro de uma organização não é só radiografar o cenário do “aqui e agora”, e sim entender toda sua trajetória e respeitá-la. Aos poucos, vamos realizando as mudanças culturais e assim construímos estratégias sólidas junto aos clientes que me procuram e com paciência, podem ser presenteados com a transformação de uma cultura engajadora e participativa, lideranças fortes e decisórias, ações planejadas e resultados mensuráveis.

Em meu DVD - Desenvolvendo Talentos e Gerando Resultados traço esse caminho ao empresário e às empresas familiares que pretendem criar um processo perene com sucessão de seus herdeiros.

Já no segundo livro como coautor, Coaching – Aceleração de Resultados, foco a espiritualidade no processo de coaching em sete pilares que podem auxiliar na quebra de crenças limitantes diante da cultura da organização, e assim projetá-la para um cultura inovadora, dentro dos princípios de valores que deverão estar de forma explícita na cultura interna e a seus clientes.

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