Paulo Paiva
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Analisando o ambiente organizacional

  • Analisando o ambiente organizacional

Praticamente 90% das demissões motivadas pelo empregado ocorrem por deficiências humanas. Dentre elas, há aspectos comportamentais como dificuldade de “COMUNICAÇÃO”, desinteresse, falta de percepção e recusa ao comprometimento. O curioso é que apenas 20% dos demitidos relatam dificuldades pessoais, enquanto os outros 80% atribuem a culpa em fatores externos. É dessa forma que Eugenio Mussak descreve, em seu livro “Metacompetência”, sua análise validada através de inúmeras pesquisas.

O que quero pinçar dentro desta análise é a importância da comunicação como fator de sobrevivência no ambiente organizacional. Toda pessoa tem ou terá, pelo menos uma vez na vida, uma ideia “brilhante”, que poderá beneficiar a si mesmo, a alguém, a um grupo ou até mesmo o planeta. E o que faz com que essa pessoa não exponha sua ideia?

Em diversas pesquisas é apontado o medo como o maior fator negativo para que as pessoas não se exponham diante do público ou até mesmo em um simples diálogo dentre gestor e subordinado. É evidente que dentro deste quadro de repressão, inúmeros fatores somam-se e dificultam o aprimoramento dessa competência de se comunicar, tão essencial hoje no mundo globalizado.

O estudo, o treinamento e o aprimoramento profissional tornam-se a cada dia indispensáveis para o desenvolvimento da comunicação. Devemos nos fazer entender dentro deste processo que é a comunicação, facilitando nossa convivência em ambientes tão adversos como são as esferas corporativas.
Acreditar no próprio potencial facilita o desenvolvimento de se comunicar, embora o simples fato de se comunicar não seja o suficiente.

Para as organizações, o processo de comunicação deve ser claro, objetivo e acima de tudo é preciso desenvolver profissionais voltados para uma comunicação assertiva. A assertividade dá foco e objetividade ao processo de comunicação, na busca por resultados.

Contudo, para as empresas é de extrema importância trabalhar sua missão, visão, valores e indicadores como metas de produção, investimento tecnológico, investimento em treinamento, entre tantos outros; de maneira que possa ser disseminado em toda a organização, facilitando a comunicação entre seus colaboradores. Justamente neste aspecto é que a qualidade da comunicação se mostra fundamental.

Estamos vivendo um novo cenário, no qual temos que nos adaptar e aprender com todas as mudanças que o envolvem, e os profissionais que estão no mercado de trabalho devem perceber e interpretar as necessidades das organizações de modo a aprimorar suas competências, e aqueles que estão em busca de trabalho não devem desconsiderar essa sugestão.

O que quero realmente é incomodá-los com alguns questionamentos e fazer com que reflitam sobre este novo cenário organizacional, tal como sobre este novo perfil do profissional ativamente comunicativo.

É importante perceber o comportamento da organização para viabilizar estudos de avaliação quanto aos estilos de liderança, sua estrutura organizacional, sua cultura e evoluções no decorrer de sua história, sobre os profissionais atuais e outros que poderão compor o quadro. Um conceito geral e simples de “COMUNICAÇÃO” é quando tornamos comum uma ideia, fato ou sentimento a duas ou mais pessoas. A partir desse compartilhamento de informações, deve-se considerar a integração de pessoas, possibilidade de mudanças, de motivação e de desenvolvimento, criando-se uma teia entre as relações pessoal e organizacional.

Procurei não fazer referência sobre a forma de se comunicar com assertividade estar ligada ao privilégio de algum tipo de profissional, porque não estaria sendo verdadeiro. Neste novo cenário, em que as exigências são cada vez maiores com as organizações e essas repassam aos seus colaboradores, está havendo a necessidade de investimento maciço em seus processos de comunicação via Internet, Intranet, quadro de avisos, quiosques de informações, boletim informativo, e cursos que elevem o aprimoramento e o desenvolvimento de seus profissionais.

O objetivo é sanar as lacunas existentes no ambiente organizacional e fazer com que todos participem intensamente do dia a dia da empresa, agregando valor para organização e para seus profissionais, possibilitando o autodesenvolvimento.

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